American Academy of Dermatology (AAD) atualiza diretrizes para tratamento tópico da dermatite atópica em adultos

Recentemente, a American Academy of Dermatology (AAD) atualizou as diretrizes para tratamento tópico em adultos. Segundo o portal Medscape,  A AAD classificou como “fortes” as evidências em favor da prescrição de hidratantes, inibidores tópicos de calcineurina, corticosteroides tópicos, fosfodiesterase 4 (PDE4) tópica e inibidores de Janus quinase (JAK). As diretrizes também recomendam condicionalmente o uso de banhos e tratamentos com bandagens úmidas, mas se posicionam contra o uso de antimicrobianos, antissépticos e anti-histamínicos tópicos.

Por falta de informação, muitas pessoas pensam que a dermatite atópica é uma doença contagiosa. Uma pesquisa de 2019, divulgada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostrou que 36% dos entrevistados entendem que pessoas com manifestações visíveis da doença não deveriam sair de casa.

A desinformação pode gerar preconceito sobre pessoas que sofrem com tipos mais severos de dermatite atópica. Isso torna ainda mais importante entender o que é a doença e que existem tratamentos adequados para que pacientes tenham mais qualidade de vida.

O que é?

Trata-se de uma doença crônica e hereditária que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira. Não é contagiosa e sua causa exata é desconhecida. Costuma ocorrer entre pessoas da mesma família, juntamente com a asma ou a rinite alérgica.

Quais são os sintomas?

Pele seca e coceira são as principais características da dermatite atópica e em muitos casos, ferimentos na pele aparecem por conta dessa coceira constante. Além disso, podem surgir áreas secas em placas salientes ou com descamação, principalmente nas dobras da pele. Já nas crianças e bebês costumam aparecer no rosto, cotovelo e joelhos.

Como é feito o tratamento?

O dermatologista deverá avaliar as causas e condições de cada paciente com dermatite atópica para indicar medicamentos como pomadas e cremes que ajudam a controlar a doença, aliviando sintomas.

Em pacientes que desenvolvem quadros mais graves de dermatite, o médico poderá indicar o uso de medicamento oral. 

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